Lagente
Laboratório de Estudos de Gênero, Étnico-Raciais e Espacialidades é vinculado ao Instituto de Estudos Sócio Ambientais da Universidade Federal de Goiás e coordenado pelo Prof. Dr. Alex Ratts. Criado em janeiro de 2008, o Lagente é um dos primeiros laboratórios da universidade a tratar dos estudos étnico-raciais, além da temática de gênero, com enfoque, sobretudo, na abordagem geográfica mantendo parceria com pesquisadores/as de outras áreas numa perspectiva interdisciplinar.
O LAGENTE desenvolve atividades de ensino pesquisa e extensão contemplando um público diverso: Estudantes de graduação com atividades de iniciação científica, pesquisa na área de licenciatura, monitoria de disciplina, trabalhos de conclusão de curso; Estudantes de Pós-Graduação com suas pesquisas, além de colaboração nos colóquios trimestrais e em projetos de pesquisa; Ativistas de movimentos sociais, mestres de saberes e educadores que enriquecem o nosso campo de conhecimento ao trazerem suas trajetórias e experiências de vida.
O laboratório conta com acervo de vídeos, monografias, dissertações e teses voltadas para os estudos de identidades e espacialidades étnicas, raciais e de gênero.
As pesquisas de graduandos/as e pós-graduandos/as estão vinculadas ao projeto Trajetórias Intelectuais e territorialidades negras da linha de pesquisa Espaço e práticas culturais.
Em 2008 o Lagente colaborou na realização do Inventário e documentação das Festas do Rosário e Congados no Estado de Goiás sob a coordenação do Prof. Sebastião Rios. Para este projeto o laboratório recebeu 02 bolsas para pesquisadores, além de materiais e financiamento de outras despesas.
O principal projeto financiado é o Projeto Fortalecimento Institucional e Promoção da Igualdade Racial – Programa Brasil Quilombola, convênio firmado entre a UFG e a SEPPIR, que prevê a investimento total até 2010 de R$ 10.383.768,72. Neste projeto o LAGENTE tem 02 pesquisadores bolsistas, 04 estagiários/as e 01 cartógrafa. O objetivo do mesmo é desenvolver ações e projetos voltados para o fortalecimento institucional e organizacional das comunidades quilombolas no Brasil e, simultaneamente, coletar informações mais abrangentes a partir das comunidades beneficiadas pela Agenda Social Quilombola, incrementando as capacidades organizacionais do Estado para cumprir o seu papel com eficiência na busca da igualdade racial. O laboratório organizou o V Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (Goiânia, 29/07 a 01/08/2008) congresso que recebeu 980 pessoas, contou com palestrantes, capacitadores e oficineiros de 13 Estados diferentes e 08 do exterior. Ocorreram 04 Conferências, 16 Gts com 295 trabalhos apresentados, 129 apresentações de pôster, 19 Mesas-Redondas com 63 palestrantes,13 Mini-cursos e 08 oficinas. Realizou-se também uma mostra de vídeos gratuita no Museu Antropológico e a Mostra “Imagens Negras