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DEFESA DE MESTRADO DE JULIANA BAZAN, DIA 07/07 ÀS 14H00

Cidade e Segregação: Vicissitudes e Contradições do Espaço Contemporâneo O Caso Anápolis

Título:
"Cidade e Segregação: Vicissitudes e Contradições do Espaço Contemporâneo – O Caso Anápolis"

Data/hora:
07/07/2008 às 14h00
 
Local:
Mini-Auditório do Instituto de Estudos SócioAmbientais, Campus Samambaia/UFG

 

Banca:

Profa. Dra. Celene Cunha M. Antunes Barreira - UFG (Orientador)
Prof. Dr. José Henrique R. Stacciarini- CAC/UFG (Membro)

Prof. Dr. Eguimar Felício Chaveiro - UFG (Membro)


RESUMO

Pretende-se, com este trabalho, estudar uma modalidade de espaço, no Município de Anápolis, que expressa as vicissitudes, o modo de vida, as contradições e os símbolos da sociedade contemporânea: a cidade. O espaço geográfico é formado por um conjunto de objetos e ações, sendo que o primeiro constitui as formas e, o segundo, as práticas sociais. Entende-se que o espaço urbano é produzido a partir do capital, fragmentando a cidade e originando lugares, buscando-se a idéia de que os espaços segregados possuem características comuns internas e forte disparidade social entre elas, não deixando também de ressaltar o lado habitacional diretamente atingido por essa diferenciação de lugares e costumes. Várias linhas de análise proclamam que a cidade pode ser vista como a expressão concreta de processos sociais na forma de um ambiente físico construído sobre o espaço geográfico. Interessa aqui, como objetivo geral, compreender que o espaço urbano é produzido a partir de uma ordem econômica e social; numa sociedade capitalista, a divisão social do trabalho cria as desigualdades sociais que refletem na produção do espaço urbano; a desigualdade espacial é fruto da desigualdade social. A lógica da estruturação espacial está em duas vertentes: a renda e a divisão social do trabalho. Outro fator a ser mencionado é o problema habitacional que ocorre nos municípios brasileiros, os paradigmas que marcam a sociedade brasileira: a profunda desigualdade e exclusão social; a cidadania restrita a uma minoria; as relações sociais no favor, no clientelismo e, portanto, no privilégio; penetração da esfera pública na esfera privada e vice-versa; atribuição de poder baseada no patrimonialismo; concentração do mercado, da propriedade e do poder e dependência externa explicitam-se muito claramente na produção e apropriação desigual do espaço urbano. O modo arcaico de governar, concentrando os investimentos nas áreas valorizadas pelo mercado imobiliário e nas áreas de moradias de rendas mais altas, é predominante. Para tanto, serão analisados aspectos econômicos e sociais que, espacializados, resultaram em um diagnóstico preciso e essencial para a compreensão da espacialização e organização da cidade e sociedade.

 

PALAVRAS-CHAVE

Cidade, renda, segregação, habitação.

Fonte: Secretaria PosGeo